A compreensão do que é gestão estratégica pode ser um diferencial importante para otimizar o fluxo de trabalho de uma empresa em um processo de crescimento aliado aos valores internos de cada organização.

Esse tipo de gestão baseada na definição de objetivos e metas se configura cada vez mais como uma necessidade para os empreendimentos que desejam crescer e serem relevantes no mercado.

Independente do modelo de negócio escolhido para expandir a marca, por exemplo, os gestores precisam investir não só nas melhores metodologias, mas, também, em ferramentas de gestão que contribuam para o engajamento dos times e para o aprimoramento das técnicas de trabalho.

Pensando nisso, criamos este artigo para que você compreenda, de uma vez por todas, o que é gestão estratégica, quais são as 3 etapas de implementação indispensáveis e muito mais. Confira agora mesmo!

O que é gestão estratégica?

A gestão estratégica é um conjunto de ações e boas práticas implementadas para elevar a performance e os resultados de uma organização.

Uma empresa é formada por diversas áreas e todas elas precisam estar alinhadas e integradas com os objetivos estratégicos da empresa; e essa é uma tarefa de responsabilidade da gestão.

Uma gestão estratégica eficiente precisa, necessariamente, de um olhar macro sobre o ambiente interno e externo, onde informações sobre o mercado e a competitividade são coletadas, e são seguidas as diretrizes elaboradas no plano estratégico do negócio.

A diferença entre planejamento e gestão estratégica

Embora ambas devam caminhar juntas, planejamento e gestão estratégica são coisas diferentes.

No planejamento estratégico, a empresa define as ideias e o plano de ação para alcançar seus objetivos.

Já a gestão estratégica administra a implantação do que foi planejado e a análise dos resultados.

Gestão estratégica - pequena empreendedora gerenciando seu negócio com laptop.

A gestão estratégica é ideal apenas para grandes empresas?

A resposta é: não!

Toda e qualquer empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, deve promover a gestão estratégica desde o início da operação.

A partir desse tipo de ação, há a possibilidade de otimização dos processos nos diferentes setores da organização, o que se traduz em melhor uso dos recursos financeiros, economia de tempo e aumento da produtividade.

Como a empresa estará constantemente analisando seus dados e comparando seu desempenho, as ações podem se basear nas áreas prioritárias, a depender do momento.

Isso sem falar que a gestão estratégica permite que se faça um diagnóstico completo do negócio, apontando onde estão os pontos de atenção e o que deve ser feito para corrigir a rota.

Conheça as 3 etapas indispensáveis do fluxo de gestão estratégica

As etapas do fluxo de gestão estratégica são: diagnóstico, formulação, implementação e acompanhamento.

Elas seguem o conceito do Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), pois o objetivo também é entender como um problema surge e como deve ser solucionado.

Assim que uma oportunidade de melhoria é identificada, são definidas ações para promover as mudanças necessárias.

Desse modo, espera-se que os resultados sejam atingidos com mais qualidade e eficiência. Mas vamos ver mais detalhes envolvidos em cada uma das etapas:

1ª etapa: diagnóstico

Ao pensar em elaboração da gestão estratégica é preciso avaliar a situação estratégica atual da empresa.

Isso inclui verificar os objetivos estratégicos e realizar um mapeamento de fatores externos para identificar tanto os fatores que a limitam quanto os que a impulsionam. Por consequência, será possível identificar ameaças e oportunidades.

Nesta etapa entra também o mapeamento dos fatores internos. Portanto, são identificadas e analisadas forças e fraquezas dentro do negócio (Análise SWOT).

O objetivo disso é verificar se a empresa possui as competências necessárias para executar cada atividade ou um conjunto em específico.

Basicamente, o diagnóstico vai ajudar a:

  • Entender quais áreas são mais importantes para o negócio;
  • Comparar o desempenho atual com o esperado;
  • Descobrir o grau de maturidade da empresa;
  • Entender o que precisa ser feito e por onde começar.

2ª etapa: formulação

Nesta etapa, é elaborado um plano com ações estratégicas que a empresa poderá executar para superar concorrentes, adaptar-se ao mercado e antecipar-se às mudanças e às ameaças, visando a atração e manutenção de clientes.

A formulação envolve definição de objetivos estratégicos, bem como ações a serem tomadas. Uma ferramenta extremamente útil para esta etapa é o plano de ação. De uma maneira geral, elaborar o plano de ação significa abordar itens como:

  • Objetivo geral a ser alcançado;
  • Lista de ações e atividades a serem executadas;
  • Data de início e fim previsto para cada ação ou atividade;
  • Orçamento alocado para cada ação ou atividade;
  • Responsável pela execução de cada ação;
  • Objetivos de cada ação ou atividade a ser executada;
  • Riscos previstos na execução e seus respectivos planos de contingência.

Com essa definição, a equipe envolvida na gestão estratégica saberá o que fazer, como fazer, quando fazer e quem deve fazer.

Além disso, é o momento ideial, também para elaborar planos de contingência para que a organização não seja pega de surpresa.

A formulação da estratégia é deve ser totalmente fundamentada nas competências essenciais da organização, que definem qual estratégia a empresa irá focar.

Tipos de estratégias na etapa de formulação

  • Sobrevivência: adotada quando a empresa está sem perspectivas, com alto índice de pontos fracos e ameaças externas elevadas. Nesse caso, ações estratégicas podem incluir redução de custos, desinvestimentos e liquidação de ativos.
  • Crescimento: quando questões internas limitam a empresa e fazem com que ela não consiga atender às demandas de mercado. Ações estratégicas neste caso podem incluir inovação em produtos e serviços, parcerias, criação de holding ou expansão empresarial.
  • Manutenção: adotada quando a predominância de ameaças vem do ambiente externo, mas a empresa possui uma série de forças que a possibilita manter sua posição. Portanto, ações estratégicas baseiam-se em manter a estabilidade do ambiente ameaçado e focam em um determinado nicho de mercado.
  • Desenvolvimento: adotada quando há oportunidades externas e forças internas. Por isso, as ações estratégicas focadas em desenvolvimento se concentram em capturar as diversas oportunidades.

3ª etapa: implementação e acompanhamento

É o momento de colocar em prática tudo aquilo que foi planejado nas etapas anteriores. Aqui, a gestão estratégica começa a acontecer, de fato.

Para dar resultados satisfatórios, todos os gestores e colaboradores da empresa devem estar cientes de como foi feito o planejamento e qual o objetivo dele.

É importante deixar claro para as equipes que as decisões a serem tomadas vão refletir em melhorias para a organização, impactando na vida de todos.

Não podemos esquecer que para uma implementação eficaz, é imprescindível o envolvimento do time, afinal de contas, será ele que aplicará as novas diretrizes no dia a dia da empresa, seja no ambiente interno ou na relação com os clientes.

Principais benefícios da gestão estratégica

Utilizar a gestão estratégica de empresas permite criar uma organização mais estável, onde o peso de achismos e imprevistos é substituído pelo controle de dados e previsibilidade. Isso gera benefícios como:

Ganho de eficiência e redução dos desperdícios

A empresa acompanha o investimento e o retorno apresentado por cada recurso. Colaboradores, ferramentas e capital são posicionados onde podem ter a melhor performance, agregando resultados positivos de acordo com as metas da organização.

Como a gestão estratégica de empresas ainda foca no desenvolvimento de processos, o ganho de eficiência também é levado para essa frente, evitando os pequenos erros e desperdícios que, quando somados, afetam o desempenho do negócio.

Novas oportunidades

Ao olhar atentamente para os movimentos do mercado, a gestão estratégica de empresas identifica tendências que podem trazer oportunidades para o negócio.

Seja por uma deficiência em outras organizações, uma tecnologia recém lançada ou uma mudança nos interesses dos consumidores, sempre haverão espaços para crescer – mas é preciso chegar rápido para aproveitá-los.

Mais satisfação entre os colaboradores

A gestão estratégica de empresas também beneficia a equipe, se estiver alinhada à gestão de pessoas.

Com essas ferramentas, é possível identificar os interesses e perfis dos profissionais, bem como os estímulos que os motivam.

Ao entregar tarefas adequadas a tais elementos, é possível aumentar a satisfação dos colaboradores no trabalho, além de impulsionar a sua produtividade.

Gestão estratégica - colaborador analisando dados no laptop e no smartphone.

O importante papel do líder na gestão estratégica

A liderança administrativa é importante para que a gestão estratégica possa ser colocada em prática e realmente dê bons frutos.

O gestor deve ter em mãos as ferramentas necessárias para dar motivação à equipe, bem como uma boa capacidade de organização, monitoramento e gestão de equipes.

O líder desse processo deve ter compreensão dos objetivos e do planejamento das ações propostas, conhecer toda a estrutura da organização e ser capaz de analisar constantemente as mudanças na rota, quando necessárias.

Ele é a figura que vai coordenar a execução de todas as ações, garantir o cumprimento dos prazos e das metas, e propor ajustes, caso surjam falhas nos procedimentos.

A equipe deve se sentir amparada por essa liderança, sempre por meio de feedbacks construtivos ao longo do trabalho e, claro, a partir de uma comunicação assertiva.

O espaço da transformação digital na gestão estratégica

Em todas as etapas da gestão estratégica, tanto os líderes quantos os colaboradores que compõem a equipe precisam ter acesso a recursos tecnológicos que facilitem as tarefas diárias.

Hoje, graças à transformação digital e à automatização de processos, empresas de diversos segmentos conseguem atingir a excelência operacional com muito mais facilidade que anos atrás.

Os softwares de gestão, presentes em organizações de sucesso, são os grandes responsáveis por permitir que os gestores tenham maior controle do workflow, bem como o fluxo de informação entre as equipes e a geração de dados de análise para decisões mais assertivas.

Por essa razão, acreditamos que além de todas as etapas que citamos, também é indispensável aderir a um sistema de gerenciamento em uma gestão estratégica que realmente funcione.

Há várias opções no mercado, mas indicamos sempre aquela que têm mais de 20 ferramentas integradas, o SULTS. Vale a pena experimentar e conhecer os cases de sucesso.

E aí, o que você achou deste artigo?

Sem dúvidas, entender o conceito de gestão estratégica é o primeiro passo para que as empresas se tornem mais organizadas e gerenciáveis para atingir seus objetivos, atuando com eficiência ao apontar seus recursos na direção mais adequada.