Realizar a gestão farmacêutica de forma assertiva é um diferencial cada vez maior neste setor que cresce a cada ano no Brasil.
Dados do Conselho Federal de Farmácia de 2020 apontaram para 89.879 unidades de farmácias e drogarias comerciais no país.
Já em 2021, o mercado farmacêutico brasileiro chegou a movimentar cerca de R$88,28 bilhões, segundo a consultoria especializada IQVIA.
Esses números colocam o Brasil em 8º lugar no ranking das 20 economias globais, posicionando-se como líder na América Latina.
Diante de números tão expressivos, é evidente a necessidade de investir em um gerenciamento eficaz em redes de farmácias para se destacar em um mercado tão competitivo.
Por essa razão, neste artigo você vai conferir o que é a gestão farmacêutica, o importante papel do profissional responsável por esse tipo de gerenciamento, os pilares indispensáveis e, claro, a importância dos recursos tecnológicos para este mercado. Boa leitura!
O que é gestão farmacêutica, afinal?
A gestão farmacêutica é a união das técnicas de farmácia com os conhecimentos de gestão necessários para gerir um negócio e todos os processos que fazem parte de sua rotina, como processos de compra, logística, venda, divulgação, treinamentos de colaboradores etc.
De fato, a gestão é fundamental para todo e qualquer empreendimento, independente da área de atuação. E, claro, no mercado farmacêutico, isso não seria diferente.
Diante do avanço das legislações específicas para o setor, com os diversos processos que envolvem a comercialização e a distribuição de medicamentos e com o aumento dos cuidados relacionados à qualidade dos produtos, a gestão farmacêutica tem se tornado indispensável.
O objetivo é garantir que a população tenha acesso a medicamentos confiáveis e de qualidade, promovendo o bem-estar das pessoas.
Hoje, diante da evidente evolução do mercado farmacêutico, a gestão é um diferencial muito importante para as empresas que desejam se destacar no mercado de farmácias e drogarias, a fim de crescer progressivamente.
O importante papel do gestor farmacêutico neste cenário
Se, como vimos, a gestão farmacêutica é a área que une as técnicas da farmácia com os domínios da gestão empresarial, o gestor farmacêutico é o profissional responsável por colocar tudo isso em prática.
Ele possui conhecimentos dos processos operacionais que envolvem a compra, a venda e a distribuição de medicamentos.
Além disso, outra função desse profissional é liderar as equipes para realizar as transações orçamentárias e para cumprir as boas práticas de manipulação e/ou fabricação de remédios.
O gestor farmacêutico pode atuar em diversas áreas, como indústrias farmacêuticas, indústrias cosméticas, empresas de logística farmacêutica, consultorias especializadas, laboratórios de análises clínicas, distribuidoras de medicamentos e, também, na assistência pública de saúde.
As demais atribuições de seu cargo dependerá da área na qual o gestor está atuando. Por exemplo, nas farmácias e drogarias, ele deve:
- Garantir o cumprimento das boas práticas de dispensação e manipulação;
- Coordenar a elaboração de planos de objetivos e metas para as atividades que compõem a diretoria;
- Participar do planejamento das ações de marketing da empresa;
- Implantar os procedimentos voltados para a prestação de atenção farmacêutica;
- Garantir a manutenção do sistema de remoção de itens vencidos;
- Garantir a integridade dos clientes e o respeito às prescrições médicas;
- Manter o controle do estoque de produtos;
- Assegurar o padrão de qualidade do atendimento aos clientes;
- Acompanhar e analisar os resultados da loja, visando ao controle de custos e à maximização de lucros;
- Promover cursos e treinamentos aos colaboradores para aperfeiçoamento profissional;
- Proporcionar as melhores ferramentas de trabalho para um fluxo de atividades fluído;
- Fomentar uma cultura organizacional baseada na comunicação assertiva;
- Contribuir na implantação de políticas e procedimentos para as operações internas da farmácia.
Competências indispensáveis para o profissional responsável pela gestão farmacêutica
O profissional que atua com gestão farmacêutica deve ter uma visão interdisciplinar. Afinal, essa área engloba muitas operações, que na maioria das vezes passam por mais de um campo do conhecimento.
Por isso, é essencial que esses profissionais se interessem por demandas de cunho administrativo e gerencial – isso, claro, sem deixar de lado seu compromisso com a saúde.
Ou seja, é indispensável que o gestor farmacêutico tenha um olho no negócio, outro no cliente ou paciente. E, ainda, deve dar atenção a colaboradores, fornecedores e demais públicos.
Espera-se, também, que esse profissional seja versátil e responsável, com uma visão integral do negócio.
Além disso, é preciso saber trabalhar em equipe, inspirar, gerenciar crises e propor soluções. As habilidades de tomar decisões e saber dialogar também são fundamentais.
Concomitantemente a essas competências, o gestor farmacêutico também deve considerar alguns pilares indispensáveis para uma gestão de excelência. Veja no próximo tópico:
3 pilares para uma gestão farmacêutica de excelência
De acordo com o blog da Inovafarma, os 3 pilares da gestão farmacêutica realmente eficaz são: pessoas, ferramentas, processos e gestão.
Vamos ver agora os detalhes de cada um deles:
1. As pessoas
Antes de pensar em números e resultados, os gestores farmacêuticos devem ter em mente que o fator principal são as pessoas, pois elas movem o negócio.
Elas são responsáveis pelo funcionamento das farmácias e drogarias – seja participando da rotina operacional enquanto colaboradores, seja comprando os produtos e serviços oferecidos pela marca.
Por essa razão, promover ações para gestão de pessoas e para a experiência do cliente é essencial.
A gestão de pessoas realizada de forma interna começa logo no momento de contratação, afinal, é sempre necessário investir nas pessoas certas.
Em outras palavras, os gestores devem dar a oportunidade para quem se identifica com a cultura do negócio e, claro, que está disposto a aprender sempre mais.
Depois de estruturar a equipe de trabalho, outras características que devem ser promovidas para manter os colaboradores engajados e motivados são:
- Ambiente de trabalho adequado;
- Respeito e valorização das pessoas;
- Comunicação transparente;
- Cultura organizacional forte;
- Plano de carreira para cada cargo;
- Remuneração justa;
- Bonificações e comissões;
- Elogios e reconhecimentos em público;
- Críticas construtivas e advertências de forma individual; e
- Treinamentos, reciclagens e capacitações constantes.
Agora, para promover a melhor experiência ao cliente, vale a pena criar campanhas de fidelidade com brindes, sorteios e prêmios para os compradores mais assíduos, por exemplo.
Mas, antes disso, o básico é sempre bem-vindo: atendimento de qualidade em todos os pontos de contato com os clientes, estar presente nas redes sociais em que o público está e interagir com ele, mantê-lo engajado com a proposta da empresa por meio de e-mails constantes, entre outras ações que têm o potencial de fidelizá-lo.
2. As ferramentas
Escolher as ferramentas ideais para a otimização do workflow é tão importante quanto escolher as pessoas certas.
Nesse sentido, a tecnologia deve ser vista sempre como uma aliada da gestão de farmácias. Com o uso de um software de gestão de ponta, o gestor farmacêutico conseguirá colocar em prática as ações que recomendamos neste artigo e muitas outras.
Entre os principais benefícios em utilizar um sistema de gestão para farmácias e drogarias estão:
- Centralização das informações;
- Integração dos departamentos e trabalho em equipe;
- Atribuição de permissões de acesso;
- Segurança de dados;
- Criação e acompanhamento de projetos;
- Controle de estoque;
- Otimização de tempo;
- Economia financeira;
- Agilidade nos processos;
- Análise de dashboards;
- Criação de planos de ação;
- Aumento da produtividade, entre outros.
3. Os processos
Pessoas e ferramentas definidas, agora é o momento de saber “como” acontecerão as ações dentro da rotina operacional da empresa farmacêutica.
A definição dos processos padronizados que deverão ser seguidos dentro da farmácia deverão responder a dúvidas, como:
- Como será feita a compra dos produtos?
- A entrada das mercadorias, terá check-in?
- Qual será o tipo de precificação dos produtos?
- A exposição dos produtos seguirá quais critérios?
- Como cada balconista deve atender os clientes visando o ticket médio?
- Na hora da venda será feito o check-out?
Esses são alguns dos processos básicos que toda a farmácia possui. Para cada um desses procedimentos é necessário que o gestor tenha em mente o plano de ação, ou seja, como deve ser feito.
Neste caso, o Procedimento Operacional Padrão (POP) também deve ser considerado para processos relacionados ao armazenamento, à dispensação e ao controle de medicamentos, exigidos pela vigilância sanitária.
Outros processos que precisam estar muito bem definidos neste momento são: controle de estoque, planejamento estratégico, fluxo de caixa e as estratégias de marketing.
Mais uma vez, vale destacar que uma plataforma de gestão pode ser o “braço direito” do gestor farmacêutico no estabelecimento de todas as etapas a serem seguidas em cada momento da operação.
Essa ferramenta digital vai garantir que tudo saia conforme o planejado, reduzindo erros e promovendo ainda mais controle do gestor sobre todas as tarefas executadas pelo colaboradores de forma simultânea e organizada.
Uma gestão farmacêutica de excelência requer recursos tecnológicos de excelência
De modo geral, a gestão de excelência consiste em extrair a máxima performance de todos os recursos disponíveis, avaliando constantemente se algo pode ser melhorado em prol do objetivo definido.
Assim, quanto mais robusto forem os recursos tecnológicos escolhidos para a gestão farmacêutica, mais funcionalidades ele poderá proporcionar a todas as equipes.
Atualmente, o mercado conta com diversos sistemas de gerenciamento para empresas de diferentes portes e segmentos.
Diante dessa diversidade, pode ser que a escolha pela melhor solução se torne um pouco difícil para os gestores farmacêuticos.
Por essa razão, três dicas que compartilhamos para auxiliar nessa decisão são:
1. Implementação e suporte garantidos
Ter um fornecedor que facilita a implementação do sistema por meio de processos ágeis é essencial.
Busque saber ele tem um time de suporte para auxiliar nesse processo e se há outros canais de ajuda para resolver dúvidas pontuais da equipe.
Busque ferramentas de fácil implementação, converse com clientes da empresa contratada e conheça cases de sucesso da nova solução.
2. Tudo em uma única plataforma
Hoje há no mercado diversas opções de sistema de gestão para o mercado farmacêutico.
Mas busque por aquelas que oferecem outras funcionalidades, a fim de reduzir custos com ferramentas distintas e otimizar outras tarefas envolvidas no dia a dia do negócio.
Quanto mais completa for a plataforma escolhida, mais os colaboradores estarão integrados, trabalhando de forma conjunta e transparente.
3. Geração de dashboards
Ter acesso às métricas das ferramentas utilizadas pelos colaboradores é um dos principais benefícios do sistema de gestão.
Partindo disso, é muito importante garantir que o sistema escolhido será capaz de gerar relatórios com informações reais de todas as funcionalidades que ele dispõe.
Assim, o gestor farmacêutico terá dados suficientes para identificar falhas e propor melhorias nos diversos processos realizados no dia a dia da farmácia, por exemplo.
E aí, o que você achou deste artigo?
Sem dúvidas a gestão farmacêutica é uma das características principais de empresas que se sobressaem no mercado de farmácias e drogarias.
Além disso, ficou evidente que para um gerenciamento de excelência, é preciso investir em um software de gestão de excelência, como o SULTS.
Experimente e comprove: o SULTS é a solução mais completa para redes de drogarias e farmácias. Conheça o nosso sistema agora mesmo!