No cenário competitivo e em constante evolução dos negócios, a educação corporativa se revela como uma peça-chave para o desenvolvimento e crescimento de organizações.
Essa estratégia não apenas visa aprimorar as competências e as habilidades dos colaboradores, mas também alinhá-las com a visão, a missão e os valores de uma franquia.
Uma maneira eficaz de implantar a educação corporativa é por meio de treinamentos, que podem variar de formatos presenciais a plataformas online, ou até mesmo combinações híbridas.
Mas, lembrando que é sempre importante que elas estejam adaptadas às necessidades e as características específicas de cada público-alvo.
No entanto, a eficácia dos treinamentos vai além da sua mera execução; ela é amplamente determinada pelos resultados tangíveis que esses treinamentos podem gerar à empresa.
Isso para avaliar a real influência dos treinamentos no desempenho dos colaboradores e, por extensão, nas unidades de negócio como um todo.
Assim, é imperativo adotar métricas avançadas que transcendam os tradicionais indicadores de reação, aprendizado e aplicação.
Neste artigo, será relatado sobre as métricas avançadas na educação corporativa.
Tendo a finalidade de explorar sua aplicação para avaliar o impacto dos treinamentos no desempenho das franquias, além da sua presença dentro de um software.
Acompanhe abaixo!
- Os 4 níveis de avaliação de Kirkpatrick para a educação corporativa
- Conheça o público-alvo para entender as métricas de uma educação corporativa
- O papel das métricas na educação corporativa
- Métricas avançadas em software de gestão organizacional
Os 4 níveis de avaliação de Kirkpatrick para a educação corporativa
Donald Kirkpatrick (1924-2014) foi um professor, autor e pesquisador americano na área de treinamento e desenvolvimento de recursos humanos.
Ele é amplamente conhecido por ter proposto um modelo de avaliação de treinamentos que se tornou uma referência no campo da educação corporativa.
Sua abordagem estruturada fornece uma estrutura sólida para avaliar a eficácia da capacitação em diferentes níveis de análise.
O modelo de avaliação de Kirkpatrick é dividido em quatro níveis distintos, cada um focando em aspectos diferentes do efeito de treinamentos. Veja!
Nível 1: Reação
Neste nível, o foco está na avaliação da reação dos participantes ao treinamento.
Isso envolve coletar feedback sobre a experiência do treinamento por meio de pesquisas, questionários ou discussões.
O objetivo é medir a satisfação dos participantes em relação a vários aspectos, como:
- Conteúdo do treinamento;
- Qualidade dos instrutores;
- Organização do treinamento;
- Relevância do material apresentado;
Avaliar o nível de satisfação e engajamento dos participantes ajuda a determinar se o treinamento atendeu às expectativas iniciais e se os participantes consideraram o treinamento valioso.
Nível 2: Aprendizagem
No nível de aprendizagem, a avaliação concentra-se na medida em que os participantes adquiriram conhecimentos, habilidades e atitudes previstas pelo treinamento.
Assim é frequentemente medido por meio de avaliações de conhecimento, testes práticos ou avaliações de desempenho.
O objetivo é verificar se os participantes realmente aprenderam e retiveram o material do treinamento.
Esta avaliação busca determinar se o treinamento teve sucesso em transmitir as informações e as habilidades planejadas.
Nível 3: Aplicação
No terceiro nível, o foco se desloca para a aplicação prática do aprendizado no ambiente de trabalho.
Aqui, a pergunta central é: os participantes estão usando as habilidades e conhecimentos adquiridos durante o treinamento em suas atividades diárias?
Também, pode ser avaliado através da observação direta no local de trabalho, feedback dos supervisores ou colegas e avaliações de desempenho que destacam mudanças comportamentais ou de produtividade relacionadas ao treinamento.
Nível 4: Resultado
O nível de resultado é onde se mede o impacto da capacitação nos resultados globais da organização.
Isso inclui avaliar como o treinamento contribui para metas organizacionais, como aumento de produtividade, redução de custos.
Como também, é possivel ter uma melhoria na qualidade do trabalho ou outros indicadores-chave de desempenho.
A avaliação neste nível é crucial para demonstrar o valor do treinamento em termos de retorno sobre o investimento e eficácia geral.
Também pode ser desafiador conectar diretamente os resultados à formação, mas é fundamental para justificar e ajustar futuros programas de treinamento.
As métricas avançadas na educação corporativa: indicadores criteriosos
Outro aspecto sobre as métricas avançadas na educação corporativa é que são indicadores criteriosos que possibilitam que franquias sejam auxiliadas em seus diversos setores.
Nesse caso seria, por exemplo, a quantificação do retorno sobre o investimento (ROI) proveniente desses treinamentos.
Isso envolve a análise da relação entre os custos envolvidos e os benefícios que surgem do aprimoramento das habilidades dos colaboradores.
Visto isso, além de simplesmente avaliar o nível de satisfação ou o grau de aprendizado.
Essas métricas são capazes também de medir o impacto da capacitação nos resultados do negócio, como:
- O aumento de vendas;
- A otimização de custos;
- Elevação da qualidade dos serviços;
- Satisfação dos clientes;
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Conheça o público-alvo para entender as métricas de uma educação corporativa
As métricas tendem a impactar diretamente o públicos estratégicos ou o público-alvo dos treinamentos que estão compostos dentro de um rede.
Conhecendo-os, eles podem ser definidos como colaboradores, gestores e liderança e RH.
E, nesse caso, entendê-los é essencial justamente para que esse tipo de medição funcione e se estabeleça dentro de uma rede.
Ao reconhecer isso, se tem a habilidade de comunicar os resultados – das métricas – de maneira clara e impactante para esses públicos, que são as partes interessadas na educação corporativa.
Aqui estão alguns dos público em questão. Confira!
Colaboradores
As métricas avançadas permitem avaliar o impacto real do treinamento no desenvolvimento das habilidades e competências dos colaboradores.
Isso pode aumentar a satisfação no trabalho, a motivação e a sensação de crescimento pessoal.
Como também, a oferta capacitação relevantes e eficazes, respaldados por métricas e melhora o engajamento dos funcionários.
Pois, por exemplo, eles percebem que a empresa investe em seu desenvolvimento.
Gestores
Aqui elas fornecem dados que auxiliam os gestores a tomar decisões informadas sobre quais programas de treinamento investir.
Além disso, também quais precisam de ajustes e como alocar recursos de forma mais eficaz.
Outro aspecto, é que as métricas detalhadas permitem que os gestores monitorem o progresso individual e de equipe, identificando pontos fortes e áreas que precisam ser reforçadas.
Liderança e RH
Nesse caso, ajudam a demonstrar como os programas de educação corporativa se alinham aos objetivos estratégicos da rede.
Assim, torna-se mais fácil comunicar a importância desses investimentos para a liderança e a alta administração.
Partindo disso, os colaboradores que percebem oportunidades de desenvolvimento têm maior probabilidade de permanecer na organização.
O que reduz a rotatividade e os custos associados à contratação e treinamento de novos funcionários.
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O papel das métricas na educação corporativa
Agora, entendendo seu impacto, é interessante saber qual papel essas métricas na educação corporativa podem fornecer a todas as redes.
Isso porque, elas permitem medir e avaliar o desempenho e o impacto de uma determinada atividade.
Na educação corporativa, métricas eficazes possibilitam entender como os programas de treinamento estão afetando a aquisição de habilidades.
Como exemplo, temos a questão da produtividade, por consequência, proporciona resultados do negócio.
Outro aspecto é que as tradicionais métricas, como taxa de conclusão de cursos e avaliações de satisfação, fornecem uma visão superficial do progresso dos colaboradores.
No entanto, métricas avançadas vão além, oferecendo insights detalhados sobre o engajamento, o impacto no trabalho diário e o alinhamento com objetivos organizacionais mais amplos.
Confira alguns de seus papéis fundamentais:
- Taxa de retenção de conhecimento: avalia quanto do conhecimento adquirido em treinamentos é retido ao longo do tempo. Isso é crucial para compreender se os colaboradores estão aplicando o aprendizado em suas atividades diárias e se os programas estão sendo eficazes em termos de transferência de conhecimento para o ambiente de trabalho.
- Análise de habilidades: identificar as lacunas entre as habilidades existentes dos colaboradores e as habilidades necessárias para cumprir os objetivos da organização. Auxilia na elaboração de treinamentos específicos e personalizados para preencher essas lacunas.
- Tempo e competência: mede quanto tempo leva para um colaborador adquirir as habilidades necessárias após a participação em um programa de treinamento. Ajuda a otimizar a duração e o formato dos treinamentos, tornando-os mais eficientes.
- Impacto no desempenho: avalia como o treinamento afeta o desempenho dos colaboradores, seja em termos de eficiência, qualidade do trabalho ou alcance de metas. Métricas nesse sentido oferecem uma compreensão direta do valor agregado pelos programas de treinamento.
- Participação ativa: analisa o engajamento dos colaboradores nos cursos e treinamentos. Isso inclui não apenas a conclusão, mas também a interação com o conteúdo, perguntas, debates e outros indicadores de envolvimento.
- Avaliação do impacto nos negócios: Mede como o aprendizado impacta os principais indicadores de desempenho da organização, como aumento de receita, redução de custos, melhoria na satisfação do cliente, entre outros.
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Métricas avançadas em software de gestão organizacional
Visto seu papel, é essencial entender que essas métricas podem ser acessadas através de um softwares de gestão organizacional.
Nesse sentido, executa uma função central na coleta, análise e desempenho de todos os participantes da educação corporativa.
Oferecendo então, uma plataforma centralizada para monitorar o progresso dos colaboradores, rastrear suas performaces em cursos, por exemplo.
Elas também podem incluir módulos específicos e gerar relatórios detalhados sobre o impacto dessas atividades.
Assim,
Esses sistemas permitem a personalização de treinamentos de acordo com as necessidades individuais.
Isso influencia positivamente na eficácia do aprendizado e fixação do conteúdo.
Além disso, a automação oferecida por esses softwares simplifica a coleta de dados, tornando a análise mais precisa e eficiente.
Como no caso do softwares SULTS, que apresenta um módulo de Universidade Corporativa.
Nele, tem um espaço para disponibilizar treinamento online para desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional.
Mas também, dentro dele, é possível estabelecer essas métricas mais avançadas a partir de diversas funcionalidades que esse sistema oferta.
Muito interessante, não? Saiba mais sobre a educação corporativa neste artigo “Educação corporativa: inovações para franquias” do nosso blog!